segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Caranguejeiras

Estudo complementar e educação ambiental: Conhecendo de perto “Caranguejeiras”...

Caranguejeiras apresentadas no Colégio Criar e Crescer de Cachoeira Paulista pela representante do IMBio nesta cidade R. A. O. S. F. (membro do Instituto de Manejo da Biodiversidade) no dia 08 de novembro de 2010. Animais trazidos do Instituto Butantam pela bióloga e presidente do IMBio Maura Watan.
Espécies apresentadas:
02 Caranguejeiras / Acanthoscurria gomesiana.
05 Caranguejeiras / Acantthoscurria sp.
05 Caranguejeiras / Vitalius sp.
01 Caranguejeira / Vitalius dubius
02 Caranguejeiras / Vitalius sorocabae
04 Theraphosidae

Observação de encaminhamento:
Os animais foram entregues no CETAS/IBAMA onde serão avaliados e mantidos neste Centro de Triagem, sendo posteriormente destinados segundo avaliação técnica e norma pertinente.

NOMES CIENTÍFICOS DAS ESPÉCIES DE CARANGUEJEIRAS:
Granmostola spatulata,
Pamphobeteus sosocabae,
P. platiomma,
P. roseus,
Acanthoscurria gomesiana,
A . atrox,
A . Chicaranfha, e outras...

As aranhas caranguejeiras são aranhas geralmente grandes (chegam a medir mais de 30 cm) com pêlos compridos nas pernas e no abdome. Embora elas sejam temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno, conhecidas em outros países como "tarantulas", salvo raras exceções, não possuem o veneno ativo no Homem.
No Brasil seus venenos ainda estão sendo estudados e, confirmadamente, somente uma espécie, A TRECHONA venenosa da Mata Atlântica, possui condições de causar envenenamento sério. Mas o interesse médico das caranguejeiras não está associado diretamente ao seu veneno, mas sim pelo comportamento, que algumas espécies apresentam, de rasparem os pêlos do abdome com auxílio das patas traseiras.
Estes pêlos, dispersos no ar, possuem minúsculos ganchos que aderem às dobras da pele e no interior das narinas, causando forte reação alérgica e, em alguns casos, edema de glote. Pessoas naturalmente alérgicas, pesquisadores e criadores sensibilizados devido ao constante contato com os pêlos, pode ter graves irritações cutâneas. O tratamento é sintomático, normalmente tratado com anti-histamínico. Elas vivem sob troncos caídos e pedras, em cupinzeiro, junto a raízes de grandes árvores e nos pastos, vivendo em geral, em locais afastados do Homem. Utilizam como mecanismo de defesa mais comum, o bombardeamento, espalhando uma nuvem de pêlos com ação irritante em direção ao inimigo.

Animais extras na apresentação: Serpente Corn snake “Mel” (mascote do IMBio) e tamanduá taxidermizado.

(Fonte Instituto Butantã)
Material apresentado pelo membro do IMBio
R. A. O. S. F.
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